segunda-feira, 18 de março de 2024

Evangelho: João 8,31-42 - 20.03.2024



Antífona:

"Na verdade permanecei, discípulos meus, e sereis libertos. Conheceis a verdade que vos liberta. Filhos de Abraão, discerni vossa paternidade. O pecado escraviza, mas o Filho vos liberta. Deus é Pai, amai-vos e reconhecei a verdade."


João 8,31-42 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 31.Dizia então Jesus aos judeus que tinham acreditado nele: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos;

32.conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

33.Responderam-lhe: "Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: 'Sereis livres'?"

34.Jesus replicou: "Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.

35.O escravo não fica na família para sempre, mas o filho permanece para sempre.

36.Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.

37.Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós.

38.Eu falo do que vi junto do Pai, e vós fazeis o que ouvistes de vosso pai."

39.Eles responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão." Disse-lhes Jesus: "Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.

40.Mas, agora, procurais matar-me, a mim que vos disse a verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não o fez.

41.Vós fazeis as obras do vosso pai." Disseram-lhe eles: "Não fomos nós que nascemos da prostituição; um só é nosso pai: Deus."

42.Respondeu-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8,31-32).


Neste diálogo entre Jesus e os judeus, vemos uma importante lição sobre a verdadeira liberdade. Jesus declara que aqueles que permanecem em sua palavra serão verdadeiramente livres. Ele não se refere apenas à liberdade física, mas à liberdade espiritual que vem através do conhecimento da verdade e do seguimento de seus ensinamentos.

Entretanto, os judeus que ouviam Jesus estavam presos a uma visão limitada de liberdade, confiando apenas em sua descendência de Abraão como garantia de liberdade. Eles não compreendiam a escravidão do pecado que os mantinha cativos. Jesus aponta que a verdadeira filiação a Abraão não é apenas uma questão de linhagem física, mas também de praticar suas obras.

Jesus revela a verdadeira identidade espiritual daqueles que o rejeitam, sugerindo que eles são filhos daquele que se opõe a Deus. Ele desafia suas alegações de filiação divina, convidando-os a demonstrar amor genuíno, que é o verdadeiro sinal de pertencimento a Deus.

Esta passagem nos lembra que a verdadeira liberdade está em conhecer e seguir a verdade de Cristo, que nos liberta do pecado e nos conduz à vida plena em comunhão com Deus. É um chamado para examinarmos onde colocamos nossa confiança e como vivemos em relação à verdade divina, buscando não apenas uma liberdade passageira, mas a verdadeira liberdade que só Cristo pode oferecer.

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domingo, 17 de março de 2024

Evangelho: Mateus 1,16.18-21.24 - 19.03.2024



Antifona:

Nasceu de Maria, por obra divina, o Salvador, nomeado Jesus. José, em sua justiça, acolheu Maria como esposa, cumprindo o desígnio de Deus. O Espírito Santo, em Maria, gerou o Filho de Deus, e José, obediente, realizou o plano celestial.


Mateus 1, 16.18-21.24 (Bíblia de Jerusalém):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus –16.Jacó foi pai de José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.

18.Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.

19.José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.

20.Enquanto assim pensava, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: "José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo.

21.Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados."

24.Levantando-se José do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa. 

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." (Mateus 1:21)


Este trecho do Evangelho de Mateus nos oferece uma visão profunda do nascimento de Jesus e do papel de José na história. José, sendo justo, enfrentou uma situação difícil quando descobriu que Maria estava grávida antes de coabitarem. Seu primeiro impulso foi separar-se dela discretamente para não expô-la à vergonha pública. Porém, quando o anjo do Senhor apareceu a ele em um sonho, explicou-lhe o plano divino e instou-o a aceitar Maria como sua esposa.

José exemplifica a obediência e a confiança em Deus. Ele não compreendia totalmente o que estava acontecendo, mas escolheu confiar no plano de Deus e agir conforme as instruções divinas. Sua obediência foi fundamental para a realização das profecias messiânicas.

Além disso, o nome "Jesus" significa "Deus salva". Através deste nome, podemos perceber o propósito divino da vinda de Jesus ao mundo: a salvação da humanidade dos seus pecados. Isso nos leva a refletir sobre o grande amor e misericórdia de Deus, que enviou seu Filho para redimir a humanidade e oferecer a todos a oportunidade de reconciliação e vida eterna.

Portanto, ao contemplar este relato, somos convidados a imitar a fé e a obediência de José, confiando nos planos de Deus mesmo quando não os entendemos completamente, e a celebrar a maravilhosa dádiva da salvação que recebemos através de Jesus Cristo.

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sábado, 16 de março de 2024

Evangelho: João 8,1-11 - 18.03.2024



Antífona:

Na manhã, Jesus ensinou no Templo. Uma mulher foi trazida diante dele, acusada de adultério. Ele disse: "Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Todos partiram, e Jesus disse à mulher: "Nem eu te condeno. Vai, e não peques mais".


João, Capítulo 8, Versículos 1-11 (Bíblia de Jerusalém):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1.Jesus foi para o monte das Oliveiras.

2.De madrugada, voltou novamente ao Templo. Todo o povo vinha ter com ele. Sentou-se e começou a ensiná-los.

3.Os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. Colocaram-na no meio deles

4.e disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.

5.Na Lei, Moisés nos mandou apedrejar mulheres como esta. E Tu, o que dizes?”

6.Perguntavam isso para o experimentar, a fim de terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinou-se e começou a escrever com o dedo na terra.

7.Mas, como eles insistissem na pergunta, Jesus endireitou-se e disse: “Quem dentre vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra!”

8.Inclinou-se novamente e continuou a escrever na terra.

9.E, ouvindo isso, eles se foram, um por um, começando pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher, que permaneceu no meio.

10.Jesus endireitou-se e perguntou-lhe: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?”

11.Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Jesus então lhe disse: “Nem eu te condeno. Vai, e não tornes a pecar.”

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Quem dentre vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra" (João 8:7)


Este episódio da mulher pega em adultério é uma lição poderosa sobre a misericórdia e o perdão de Jesus Cristo. Enquanto os escribas e fariseus estavam prontos para julgar e condenar, Jesus ofereceu compaixão e uma oportunidade para a transformação interior. Sua resposta à acusação foi uma provocação silenciosa à consciência dos acusadores. Ao desafiar aquele que estivesse sem pecado a lançar a primeira pedra, ele não apenas evitou uma execução, mas também levou cada um a uma profunda reflexão sobre suas próprias falhas e pecados.

Quando Jesus disse à mulher "Nem eu te condeno. Vai, e não tornes a pecar", ele não estava ignorando a gravidade do pecado, mas oferecendo uma chance de arrependimento e renovação. Ele não apenas a liberou da condenação física, mas também a libertou do peso do pecado, convidando-a a uma vida transformada.

Essa história nos lembra que somos todos pecadores necessitados da graça e misericórdia de Deus. Nos desafia a não sermos rápidos em julgar os outros, mas a olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer nossa própria necessidade de perdão e transformação. Jesus nos convida a seguir seu exemplo de compaixão e perdão, oferecendo a todos uma chance de recomeçar, independentemente de seus erros passados.

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Evangelho: João 12,20-33 - 17.03.2024



Antífona:

"Queremos ver Jesus. Nele buscamos a luz que ilumina. Sua morte gera vida. Aqueles que O seguem, encontram a glória eterna. Venha, Senhor, e guie-nos para a verdadeira vida em ti."


João 12,20-33 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 20 Havia alguns gregos entre os que subiram a adorar durante a festa. 

21 Estes se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e lhe disseram: "Senhor, queremos ver Jesus". 

22 Filipe foi contar a André, e ambos foram dizer a Jesus. 

23 Jesus respondeu-lhes: "Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado. 

24 Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto. 

25 Quem ama a sua vida, perde-a; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. 

26 Se alguém me quer servir, siga-me; e onde eu estiver, estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. 

27 Agora está angustiada a minha alma. E que direi eu? Pai, livra-me desta hora? Mas é precisamente para esta hora que eu vim. 

28 Pai, glorifica o teu nome". Veio, então, uma voz do céu: "Eu o glorifiquei e o glorificarei ainda". 

29 A multidão que ali estava e ouvira dizia que fora um trovão. Outros afirmavam: "Foi um anjo que lhe falou". 

30 Jesus respondeu e disse: "Essa voz não veio por causa de mim, mas por causa de vós. 

31 Agora é o julgamento deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. 

32 E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim". 

33 Jesus dizia isto para indicar de que morte havia de morrer. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, produz muito fruto" (João 12:24)


O Evangelho de João nos apresenta um momento crucial na vida de Jesus, quando Ele percebe que a sua hora de ser glorificado está chegando. A chegada dos gregos que desejavam ver Jesus simboliza o alcance universal do Evangelho e prenuncia a redenção de toda a humanidade.

No diálogo que se segue, Jesus utiliza a metáfora do grão de trigo para explicar os princípios do Reino de Deus. Ele ensina que a verdadeira vida e frutificação vêm através do sacrifício e da entrega de si mesmo. Ao afirmar que aqueles que amam suas vidas neste mundo a perdem, mas os que a odeiam a conservam para a vida eterna, Jesus nos desafia a repensar nossas prioridades e a estar dispostos a seguir o caminho da renúncia e do serviço.

A expressão da angústia de Jesus diante da iminência da cruz revela a sua humanidade e a profundidade do seu sacrifício. Ele se submete à vontade do Pai, mesmo em meio ao sofrimento e à dor. E quando uma voz do céu ressoa, confirmando a glória de Deus e o propósito divino naquele momento, Jesus reafirma a missão que o conduzirá à redenção da humanidade.

Portanto, este trecho nos convida a refletir sobre o significado da cruz em nossas vidas. Assim como Jesus foi elevado da terra, atraindo a si todos os homens, somos chamados a seguir o seu exemplo de amor sacrificial e a encontrar verdadeira vida e frutificação através da entrega de nós mesmos.

Que possamos, como Jesus, estar dispostos a renunciar às nossas próprias vontades e a nos entregarmos totalmente ao serviço do Reino de Deus, confiantes na promessa de que aquele que perde sua vida neste mundo, a encontrará para a vida eterna.

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sexta-feira, 15 de março de 2024

Evangelho: João 7,40-53 - 16.03.2024



Antífona:

"Na disputa, reconhecimento e dúvida, surge o Profeta, esperança e divisão. Guardas atestam: 'Nunca homem assim falou'. Justiça questionada, preconceitos expostos. Ouçamos antes de julgar, busquemos a verdade."


João 7,40-53 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 40 Então alguns da multidão, ouvindo estas palavras, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta. 

41 Outros diziam: Este é o Cristo. Mas outros diziam: Virá, porventura, o Cristo da Galileia? 

42 Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, aldeia donde era Davi? 

43 Assim houve dissensão entre o povo por causa dele. 

44 E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele. 

45 Os guardas foram ter com os príncipes dos sacerdotes e com os fariseus, que lhes disseram: Por que não o trouxestes? 

46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim. 

47 Replicaram-lhes, então, os fariseus: Porventura fostes vós também enganados? 

48 Porventura creu nele alguma das autoridades, ou algum dos fariseus? 

49 Mas esta multidão, que não conhece a lei, é maldita. 

50 Nicodemos, aquele que viera ter com Jesus de noite e que era um deles, disse-lhes: 

51 Porventura a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e conhecer o que ele faz? 

52 Responderam-lhe: És tu também galileu? Examina e vê que da Galileia nunca surgiu profeta. 

53 E cada um voltou para sua casa. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Porventura a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e conhecer o que ele faz?" (João 7:51)


O trecho do Evangelho de João retrata um momento de intensa controvérsia em torno da identidade de Jesus. Enquanto alguns reconhecem nele o Profeta ou o Messias esperado, outros duvidam da sua origem, questionando se o Cristo poderia surgir da Galileia. A divisão entre a multidão reflete as diferentes interpretações e expectativas em relação à pessoa de Jesus.

Nesse contexto, vemos Nicodemos se destacar ao defender o princípio de justiça, questionando a pressa em julgar Jesus sem ouvi-lo. Sua intervenção sutilmente aponta para a necessidade de discernimento e imparcialidade diante das acusações.

A resposta dos fariseus, desdenhando da Galileia como lugar de surgimento de profetas, revela preconceitos arraigados e uma certa arrogância intelectual. No entanto, essa rejeição não impede que Jesus continue a exercer influência sobre as pessoas, como evidenciado pelo testemunho dos guardas.

Essa passagem nos convida a refletir sobre nossas próprias tendências em julgar precipitadamente e em permitir que preconceitos obscureçam nossa compreensão da verdade. Ela nos desafia a buscar a justiça, ouvindo atentamente antes de formar nossas opiniões, e a reconhecer a presença de Deus mesmo nos lugares menos esperados.

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quinta-feira, 14 de março de 2024

Evangelho: João 7,1-2.10.25-30 - 15.03.2024



Antífona:

Na jornada à festa, Jesus preferiu a discrição, pois o perigo o cercava. Rumores surgiram, questionando sua identidade, enquanto ele afirmava sua origem divina. As autoridades tentaram prendê-lo, mas a hora ainda não havia chegado.


João 7,1-2.10.25-30 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1 "Depois disso, Jesus percorria a Galileia, pois não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo.

2 Estava próxima a festa judaica das Tendas."

10 "Mas, quando seus irmãos já tinham subido, então subiu também ele à festa, não publicamente, mas como quem anda às ocultas."

25 "Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: 'Não é este aquele que procuram matar?

26 Pois eis que ele fala abertamente e nada lhe dizem. Será que os chefes reconheceram realmente que ele é o Messias?

27 Mas nós sabemos de onde é este homem. Ora, quando vier o Messias, ninguém saberá de onde ele é.'

28 Então Jesus, enquanto ensinava no templo, exclamou: 'Sim, vós me conheceis e sabeis de onde sou! E, contudo, eu não vim por minha própria conta, mas o que é verdadeiro, aquele que me enviou, a quem vós não conheceis.

29 Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou.'

30 Tentaram então prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não era chegada a sua hora."

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Eu o conheço, porque venho dele, e ele é quem me enviou." (João 7:29)


Este trecho do Evangelho de João nos apresenta a tensão e a controvérsia que cercam a pessoa de Jesus. Enquanto ele se prepara para ir à festa judaica das Tendas, seus irmãos instam para que ele vá publicamente, enquanto Jesus prefere ir de forma discreta, ciente do perigo que enfrenta.

Durante a festa, as pessoas começam a especular sobre a identidade de Jesus. Alguns reconhecem que ele é aquele que as autoridades judaicas procuram matar, enquanto outros duvidam de sua origem, citando uma expectativa messiânica sobre a vinda do Cristo.

No meio dessas discussões, Jesus faz uma declaração ousada e reveladora sobre sua relação com Deus, seu Pai. Ele afirma que veio do Pai, que o enviou, e que conhece o Pai de forma íntima. Essas palavras deixam claro que Jesus é mais do que apenas um homem; ele é o Messias enviado por Deus.

No entanto, apesar de sua clareza e autoridade, as autoridades religiosas tentam prendê-lo, mas não conseguem porque "ainda não era chegada a sua hora". Isso nos lembra da soberania de Deus sobre os acontecimentos e da missão de Jesus, que seria cumprida no momento designado por Deus.

Essa passagem nos convida a refletir sobre nossa própria fé em Jesus Cristo. Assim como as pessoas na época de Jesus, somos chamados a reconhecer sua divindade e a aceitar sua mensagem de salvação. Que possamos acolher a verdade de que Jesus é o Messias enviado por Deus e permitir que ele guie nossas vidas segundo a vontade do Pai.

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quarta-feira, 13 de março de 2024

Evangelho: João 5,31-47 - 14.03.2024



Antífona:

Na revelação divina, encontra-se o testemunho da verdade. As obras são luz, guiando-nos à vida eterna. Que os corações se abram para a glória celestial, aceitando a palavra que nos conduz à fé autêntica.


João 5,31-47 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31 “Se eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.

32 Há outro que dá testemunho de mim e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.

33 Vós mandastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade.

34 Não é de um homem que falo. Mas digo isso para a vossa salvação.

35 Ele era a lâmpada que ardia e iluminava, e vós vos quisestes alegrar um momento com a sua luz.

36 Mas eu tenho um testemunho maior que o de João. As obras que o Pai me concedeu realizar, essas obras que eu faço, testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou.

37 E o Pai que me enviou, ele mesmo deu testemunho de mim. Nunca ouvistes a sua voz nem vistes a sua face.

38 E a sua palavra não permanece em vós, porque não credes naquele que ele enviou.

39 Vós pesquisais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! Elas são as que testemunham a meu respeito.

40 Contudo, não quereis vir a mim para terdes a vida!

41 Glória que vem dos homens, não a procuro.

42 Mas bem sei que não tendes em vós o amor de Deus.

43 Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome, a esse receberíeis.

44 Como podereis crer, vós que aceitais glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?

45 Não penseis que serei eu quem vos acusará diante do Pai. Vosso acusador é Moisés, no qual colocais vossa esperança.

46 Pois se crêsseis em Moisés, creríeis também em mim, porque foi a meu respeito que ele escreveu.

47 Mas se não dais crédito aos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Vós pesquisais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! Elas são as que testemunham a meu respeito." (João 5:39)


Neste trecho do Evangelho segundo João, Jesus enfrenta a incredulidade dos judeus, destacando que sua própria testemunha não seria considerada suficiente. Ele aponta para as obras que realiza como testemunho do Pai que o enviou. Jesus convida as pessoas a crerem nele para encontrar a vida eterna, mas lamenta que muitos buscam a glória dos homens e não a glória de Deus. Ele os desafia a olhar para as Escrituras, pois estas testificam a seu respeito. No entanto, Jesus percebe a falta de amor e fé genuínos nos corações daqueles que buscam justificação em tradições e na reputação dos homens. Ele os convida a crer nas suas palavras, revelando que Moisés, em quem depositavam sua esperança, também falou a respeito dele. Essa passagem nos lembra da importância de olharmos para além das tradições e reconhecermos a verdadeira fonte de vida e salvação em Jesus Cristo.

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