sábado, 17 de fevereiro de 2018

Evangelho: Marcos 1,40-45 - 11.02.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 40um leproso chegou perto de Jesus e, de joelhos, pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero: fica curado!” 42No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado. 43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!” 45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus se defronta com um leproso, símbolo máximo de exclusão religiosa e social. Diante da marginalização provocada por leis injustas, Jesus toma posição em defesa da vida, relativizando o código do puro e do impuro. O doente é corajoso e confiante, quebra as normas do isolamento e se aproxima de Jesus: “se queres, podes me curar”. Ele reconhece que Jesus tem o poder de reintegrá-lo ao convívio social. Jesus toca o doente: este fica curado. E Jesus, por sua vez, se torna “impuro”: é mais um excluído que tem que viver fora, em lugares desertos. Diante desse fato, somos convidados a olhar não tanto para o “milagre” em si, mas para o que ele aponta. Com esse gesto, Jesus quer derrubar as barreiras levantadas por preconceitos, criados por certas leis ultrapassadas ou pela intolerância que provocam exclusões e perseguições. A ação de Jesus se opõe à “política higienista”, que propõe varrer para o ostracismo cidadãos mendigos e “impuros”. Deus não marginaliza, é a sociedade que coloca barreiras e exclui os indesejáveis, os “leprosos”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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